terça-feira, 29 de julho de 2014

Paróquia da Catedral festeja a padroeira de Serrinha, Senhora Santana

Foto: Thiago Rodrigues
No sábado, 26 de julho, feriado municipal, o povo serrinhense lotou a Catedral para festejar a padroeira do município, Senhora Santana.

Celebração presidida pelo Bispo diocesano Dom Ottorino Assolari, a liturgia convidou a assembleia a entrar no clima de fé e devoção pelo encerramento do novenário com grande festa.

A expectativa dos fiéis estava voltada para a tradicional mensagem que Dom Ottorino dirige aos paroquianos e diocesanos sobre algum tema espiritual e social que, em sua homilia, o abordou o sínodo diocesano, a situação vocacional, a reforma da Catedral, e a questão da saúde no município de Serrinha.

Sobre os primeiros resultados dos dados coletados nas paróquias como parte das atividades do Sínodo Diocesano, Ottorino lamentou que apesar da maioria dos cidadãos se declararem católicos, cada vez mais os fiéis se colocam a margem de Deus e da Igreja se tornando alvos fáceis dos mercantes de religião e dos produtos imorais apresentados como caminhos de emancipação e libertação.

Demonstrou preocupação com relação aos problemas referente aos sacramentos da Igreja, a exemplo do matrimonio onde “os casados na Igreja são bem menos do que os conviventes. Os problemas relativos ao matrimônio que se arrastam entre nós, tais como a convivência, o divórcio, a separação, o aborto, as uniões homoafetivas, representam uma derrota da dignidade humana mesmo que sejam amparadas pelas leis civis que não bastam para garantir os comportamentos virtuosos. As leis são feitas para garantir a ordem. Mas como nos lembra São Paulo, o homem é justificado não pela Lei, mas pela fé em Cristo”, exclamou o Bispo.

Se referindo ao problema da saúde: “Com a saúde não se brinca, mas aqui se costuma brincar com a saúde de quem não tem planos e não tem recursos. É uma vergonha ter que recorrer a políticos para um servido que é devido e que deveria ser oferecido com a maior presteza e com a competência necessária. Eu pergunto: onde está o programa Mais Saúde, direito de todos, tão bonito no papel e tão falho na prática? A letra “s” de saúde deve ser letra maiúscula como os nomes próprios para expressar a importância e a dignidade da palavra. Em nossas cidades daqui da região, mesmo com algumas diferenças positiva, a saúde nem letra minúscula tem!” denunciou o bispo.

No final da homilia, suplicou a Senhora Santana que cada vez mais apresente ao seu rebanho Jesus como caminho, verdade e vida.

Foto: Thiago Rodrigues

Por Fernando Nunes - Redação da PASCOM 
Fotos Thiago Rodrigues - https://www.facebook.com/thiagoigrejaviva?fref=ts

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