quarta-feira, 30 de abril de 2014

Semana Santa em Serrinha será apresentada no 3º Salão Baiano de Turismo

Acontece no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, entre os dias 8 a 10 de maio, o 3º Salão Baiano de Turismo. 

O evento contará com a participação de jornalistas, grupos hoteleiros, agencias e agentes de turismos e viagens do Brasil e representantes dos municípios turísticos da Bahia.

Através do site do evento, os organizadores informam que cerca de 70 municípios da Bahia e outros estados confirmaram participação. 

O município de Serrinha marcará presença no evento e apresentará três stands para a exposição.

Representando o segmento religioso, a Semana Santa de Serrinha, que este ano completou
 84 anos de realização e atraiu a atenção do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - IPAC, para fazer levantamento e estudo do evento e apresentar o Plano de Salvaguarda a fim de registrar a Procissão do Fogaréu como Patrimônio Imaterial da Bahia, será apresentado ao público. 

Maiores informações confira no site http://www.salao.turismo.ba.gov.br/.

Por Fernando Nunes - Redação da PASCOM
Fonte: Prefeitura Municipal de Serrinha e Secretaria de Turismo do Estado da Bahia

PJ promove Juventude Fest


Renovação Carismática promove mesa redonda


Inauguração do Centro de Evangelização

Foto: Thiago Rodrigues
Aconteceu no domingo (27) a benção e inauguração do Centro de Evangelização João Paulo II. 

Passada por uma grande reforma, a antiga Casa do Menor recebeu novos ambientes e salas para proporcionar a todos, em especial aos leigos e agentes de pastorais, momentos de espiritualidade e formações diversas preparando o povo de Deus através das mais tradicionais e renovadas formas de evangelização.


O Centro de Evangelização João Paulo II, localizada na rua Emiliano Santiago, conta com uma ampla estrutura: auditório, salas diversas e, Capela para momentos de silêncio, oração e paz.

Você é convidado a conhecer o Centro de Evangelização João Paulo II

Por Thiago Rodrigues - Redação PASCOM
https://www.facebook.com/thiagoigrejaviva 

terça-feira, 29 de abril de 2014

A Igreja católica domina amplamente a paisagem midiática do cristianismo

A Igreja católica domina amplamente os espaços televisivos consagrados ao cristianismo. De acordo com um estudo do instituto de pesquisas suíço Media Tenor, publicado no dia 16 de abril de 2014, considerando os anos 2012 a 2014, 90% das notícias sobre temas cristãos se referem à Igreja católica, um terço delas especificamente ao Papa Francisco. As Igrejas protestantes contam com 9% das notícias e as muçulmanas e judaicas praticamente não aparecem.
A reportagem é da suíça Agence de Presse Internationale Catholique (Apic), 17-04-2014. A tradução é de André Langer.
Mesmo em países de tradição majoritariamente reformada, como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, o destaque vai para as notícias católicas. O Papa Francisco desfruta no mundo inteiro de uma imagem positiva praticamente sem exceção, diz o estudo.
A análise considerou 24 canais de televisão da AlemanhaFrançaGrã-BretanhaItáliaÁustriaSuíçaÁfrica do SulEstados Unidos. 547.341 matérias de ao menos cinco segundos foram veiculadas. A eleição do Papa Francisco e o começo do seu Pontificado não foram incluídos no período de análise.
Instituto Media Tenor é uma empresa privada que realizou esta análise a pedido do seu próprio chefe sem mandato institucional das Igrejas, precisou Christian Kolmer, coordenador de estudos políticos.
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos

UM DEUS DE BARBAS BRANCAS

Foto: Bolg do Elimomar
Ao ver, na casa de uma fiel, um pôster e uma imagem em que Deus Pai estava representado como um velho de barbas brancas, pedi licença para explicar a pintura e a escultura. Ela concordou dizendo que me aceitava como catequista dela desde que era criança.


Disse-lhe que é preciso distinguir entre a imaginação do pintor e escultor e a doutrina da Igreja. Nem sempre o que pintor ou escultor imaginou combina com a catequese da Igreja. No caso, ela possuía em casa duas representações da Santíssima Trindade. Uma mostrava apenas a pessoa do Pai no ato da criação. O pintor imaginou o dedo dele criando o ser humano e o fez um velho de barbas brancas. No outro caso, o Pai era um velho de barbas longas e brancas, vestido de manto de patriarca; o Filho era um jovem crucificado e o Espirito Santo era uma pomba entre ambos. Maria estava entre eles.


Expliquei que, outra vez, era concepção de um pintor, e que, por melhor que fosse a intenção dele, a catequese da Igreja não segue aquela pintura. Ário, um padre negro bonitão e bom cantor que arrastava multidões com suas canções e pregações populares, foi condenado e expulso de Alexandria pelo bispo Alexandre em 318 da nossa era, por ensinar, entre outras coisas, que o Pai era mais velho do que o Filho e por negar a eternidade do Filho… Outros foram condenados por confundirem o Espirito Santo com vento, línguas de fogo ou pombas. Misturaram a pessoa da Trindade com o sinal que ela usou.


Expliquei mais. Maria não faz parte da Santíssima Trindade. Ela não é deusa. O lugar dela na pintura deveria ser em baixo, ajoelhada e adorando a Trindade Santa. Como um todo, a pintura e a escultura traiam uma visão antropomórfica de Deus, coisa de um pintor que não era teólogo nem catequista. Se fosse, não pintaria Deus daquela forma.


Ela entendeu e perguntou:- E o que faço com estas pinturas que não representam o que de fato a Igreja crê a respeito de Deus e de Maria? Respondi: -Procure outras que expressem melhor o que cremos. Mas, se quiser mantê-las, ponha em baixo uma explicação para quem olhá-las.


Tornei a passar por lá e a inteligente mãe de família havia optado por deixar o quadro e a escultura, mas escrevera em baixo: -“Deus não é assim!”… Disse-me que quando achasse quadros mais catequéticos os colocaria no lugar.


Enviei-lhe uma pintura antiga que achei entre minhas fotos de viagem: era Maria ajoelhada em adoração e respeito, diante de uma única luz que chegava a ela em três fachos. Não diz tudo, mas sugere mais do que um Deus de barbas brancas. Ela disse que uma amiga a está reproduzindo em tamanho grande! …

Texto de autoria do Padre Zezinho
Fonte: Site Oficial do Padre Zezinho

'Se o campo não planta, a cidade não janta!'

O ano de 2014 foi definido pelas Nações Unidas como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Para as organizações da sociedade civil, assim como para todos os movimentos campesinos e de luta pela terra/território, esse ano se constitui um marco estratégico para a luta contra a supremacia do modelo de exploração dos recursos naturais, de produção e consumo existente no mundo.

O termo agricultura familiar por si só já mascara, do ponto de vista conceitual, toda uma diversidade e riqueza monumental dos povos que vivem e convivem nos campos, águas e florestas de todo o planeta. No entanto, ele serve como pilar estratégico para a contraposição à forma majoritária que a sociedade enxerga a produção de alimentos: grandes fazendas, produção em monocultivo, dependência de combustíveis fósseis e da aplicação de insumos químicos e agrotóxicos como elementos essenciais para possibilidade de haver produção agrícola.

Olhar para o processo de construção das políticas de desenvolvimento rural do ou para o Brasil, é mergulhar em um universo de contradições teóricas e práticas. Pode-se afirmar que estas contradições levaram ao estabelecimento de planos, programas e políticas, que de um lado podem ter contribuído para ampliação da produção agrícola e do capitalismo no campo, ampliando a já poderosa aristocracia rural e possibilitando sua modernização. Por outro lado promoveu o que para muitos analistas e intelectuais, se constitui como fator importante para o desenvolvimento rural, que foi a exclusão das pessoas e a relações delas com o ambiente e o território onde se reproduzem.

Os resultados dessa cruzada são: áreas degradadas, poluição de mananciais hídricos, desflorestamento e extinção de espécies animais e vegetais. Em pesquisa publicada neste mês de abril foi afirmado que o modelo de produção e consumo existente neste planeta pode levá-lo ao caos e a promoção da fome, desta vez não uma fome por motivo econômico, falamos aqui de uma fome estrutural com intrínseca relação ambiental, ou seja, é a incapacidade de um ambiente se reproduzir e promover sustentabilidade para quem nele vive.

Os povos do campo, das águas e das florestas estiveram sempre na contramão deste modelo, para eles a terra não é bem de capital, que serve para especulação financeira ou apenas como área para implantar uma lavoura ou uma pastagem. Para eles a terra é o território e este é um resultado e não um dado, ou seja, essas comunidades e povos produziram historicamente e culturalmente os territórios.

O decorrer do processo de redemocratização e a construção da constituição de 1988 trouxeram a estruturação de uma serie de articulações que começaram a dar voz aos sujeitos que foram excluídos: o surgimento do movimento sem terra; a luta os trabalhadores rurais que recomeçam sua organização autônoma junto aos sindicatos, assim como outros atores sociais muito mais invisíveis começam a figurar para além do folclore dos livros didáticos, desta forma os indígenas, as comunidades quilombolas, os geraizeiros, caiçaras, pescadores artesanais, ribeirinhos dentre outros povos que compõe a diversidade, pluralidade e riqueza dos povos do campo brasileiro, passam a exigir seu lugar no desenvolvimento nacional.
 
"Continuamos à observar que o  posicionamento majoritário no Brasil é que tudo que tem nas mesas brasileiras é produzido pelo agronegócio". 
Este processo de lutas fez com que estes agrupamentos sociais fossem reconhecidos na constituição de 1988, e mais recentemente reafirmados no decreto N° 6040/2007 do ex-presidente Lula. Seguindo esta mesma trajetória a presidenta Dilma lançou através do decreto N° 7794/2013, fruto de um processo longo de lutas e negociações, o PLANAPO – Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica um marco histórico na perspectiva de contraposição institucional ao modelo vigente de produção e consumo do Brasil.

No entanto mesmo visualizando estes movimentos, continuamos à observar que o posionamento majoritário no Brasil é que tudo que tem nas mesas brasileiras é produzido pelo agronegócio, mesmo o IBGE afirmando em suas últimas pesquisas que a agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos que alimentam a nação.

As ações do ano da agricultura Familiar em 2014, O PLANAPO, a construção do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural, realizado pelo CONDRAF, a campanha contra o uso de agrotóxicos e a campanha mundial da Cáritas no Brasil “Pão e Justiça para Todas as Pessoas” nos dão luz e horizonte para onde seguir. A agricultura familiar e camponesa quer sim a responsabilidade de ser quem alimenta o povo brasileiro, afinal como diria o poeta “Se o campo não planta, a cidade não janta!”.

Por Luiz Cláudio Mandela
Engenheiro agrônomo e mestre em política
e desenvolvimento rural, membro da coordenação
colegiada nacional da Cáritas e conselheiro do CONDRAF

Fonte: A12 Notícias

Na educação, pais e escolas devem agir juntos

No processo de educação, com o grande número de informações de hoje, os pais ficam inseguros em como atuar e lidar com os filhos

Com os meios de comunicação atuais, divulgam-se muitos dados e subsídios sobre a educação das crianças e jovens, Debora Dantas, assessora pedagógica, explica: “Com o bombardeio de informações sobre psicologia, educação e comportamento humano, várias teorias são apresentadas, a informação corre num ritmo muito acelerado, o que é certo hoje será contestado amanhã e é natural que as famílias sintam-se inseguras e percam a referencia de como educar suas crianças e jovens”.

Karina Aparecida Lopes, mãe de Isabella (10), conta que, com o mundo de hoje, sente medo do que pode acontecer e se sente insegura em relação a isso. Ela acredita que existem muitas informações na internet e na TV, mas que a educação básica deve vir de casa.

Debora explica que os pais têm a função de orientar a criança para desenvolver valores básicos, como respeito, gratidão e autoestima. E a escola é responsável pela educação “formal”, ou seja, conceitos e conteúdos necessários de várias áreas do conhecimento.

É comum que com insegurança e falta de referência, a família espere que a escola atue na formação básica e humana de seu filho. Luis Carlos Rodrigues, coordenador pedagógico, conta que é corriqueiro pais transferirem a responsabilidade e exigirem que a escola passe para as crianças valores e virtudes.

Nesses casos, a escola deve agir em parceria com os pais, os trazendo para dentro do ambiente escolar. Promovendo eventos e encontros, não só para apresentar as notas dos alunos, mas para compartilhar os sentimentos e conceitos para a educação do jovem. O que acontece na escola de sua filha, diz Karina. Há diálogo aberto entre ela e a diretoria da escola, o que proporciona uma boa parceria no processo de educação. Karina sempre sabe o que acontece no ambiente escolar, não apenas o rendimento de Isabella.

Luis Carlos diz que é necessária a participação da família em quase todos os momentos escolares do indivíduo, é preciso compreender as inseguranças dos pais ou responsáveis e debater os papeis de cada um no processo de formação.

Débora também aponta para casos mais graves, em que a escola deve encaminhar a família para grupos de apoio que os orientem na educação de seus filhos.

O Dia Mundial da Educação é comemorado dia 28 de Abril, pois nesta data, no ano de 2000, houve o Fórum Mundial da Educação, em que foi assinado um documento por 180 países, que se comprometeram a não poupar esforços para que a educação chegue a todas as pessoas até 2015.

Por Século 21 Notícias

Trabalhadores cristãos denunciam precariedade no emprego e na família

O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) divulga uma mensagem para o 1º de maio deste ano, Dia do Trabalho


Foto: Agência Brasil
O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) divulga uma mensagem para o 1º de maio deste ano, Dia do Trabalho, denunciando a “precariedade no emprego e na família”.

“Neste 1º de maio, o MMTC denuncia a situação de precariedade em que vivem os trabalhadores do mundo e defende o direito das pessoas e das famílias a ter o salário ou o rendimento básico que lhes permita viver com dignidade”, explica o documento, publicado pela Agência Ecclesia.

O movimento alerta para a situação do desemprego, os baixos salários, a insegurança e as demissões em massa, que oprimem o povo trabalhador em vários países.

Nesta mensagem para o Dia do Trabalho, o MMTC denuncia a exploração e a ameaça de morte em que vivem os trabalhadores rurais na Guatemala e o índice de desemprego e as condições laborais precárias de países como o Haiti, Nicarágua, República Dominicana, El Salvador, assim como na América do Sul e na Europa, como é o caso de Espanha, Portugal e Grécia.

O aumento da exploração das crianças trabalhadoras em Ruanda, Índia e México, a violência intrafamiliar e o assassínio de mulheres que se verifica, por exemplo, na Nicarágua, Peru e Paquistão e a atividade mineira irresponsável em grande parte dos países da América Central, Caribe, África, que destrói o ambiente das famílias rurais, a vida do planeta e a saúde das populações, são outras das denúncias.

“Observamos como cada dia e a nível mundial os direitos humanos e sociais do povo são anulados pelo egoísmo e a avareza de poucos”, sublinha a nota.

Segundo o MMTC, estas situações de desigualdade, de pobreza e de injustiça revelam “não só uma profunda falta de fraternidade”, como também “a ausência de uma cultura de solidariedade”.

Os trabalhadores cristãos lembram ainda que a Doutrina Social da Igreja destaca que os direitos dos trabalhadores são direitos “humanizantes” que facilitam o crescimento das pessoas e o seu desenvolvimento com o objetivo de “alcançar os seus próprios fins transcendentes”, destacando entre eles “o salário justo e suficiente para a família”.

O MMTC deixa nesta mensagem a garantia do compromisso em “fortalecer o reino de Jesus de Nazaré”, o que significa “defender e expandir, tanto na sociedade como na Igreja, uma nova mentalidade para mudar o atual modelo econômico e social para um novo modelo que esteja ao serviço das pessoas”.

O MMTC foi criado em 1966 e reúne mais de 70 organizações espalhadas por quatro continentes.

Por TV Século 21
Fonte: Rádio Vaticano

Barra Troféu Louvemos abre voto popular

O voto popular da sexta edição do Troféu Louvemos o Senhor pode ser feito via internet até dia 18 de maio

Você que gosta e acompanha a música católica já pode escolher os melhores artistas do ano em 11 categorias da 6ª Edição do Troféu Louvemos o Senhor. A votação do maior prêmio nacional da música católica fica aberta até o próximo dia 18 de maio.

O internauta que acessar o site do Troféu Louvemos o Senhor tem a opção de votar em categorias como: Música do Ano (Premia Compositor e Interprete), Cantor Solo, Cantora Solo, Cantor de Banda, Cantora de Banda, Personalidade Artística, DVD do Ano, Melhor Guitarrista, Melhor Baixista, Melhor Baterista e Melhor Tecladista.

Para votar, basta acessar o site oficial do evento e, de acordo com a categoria, selecionar o artista de sua preferência e emitir o voto. Apenas um voto por IP em cada categoria será liberado diariamente.

No próximo dia 17 de abril será divulgada a lista com os nomes dos indicados nas demais categorias, de exclusividade dos jurados do Troféu Louvemos o Senhor.

Neste ano, o Troféu Louvemos o Senhor realiza uma Homenagem Póstuma ao grande compositor Frei Fabretti, na categoria de “Mérito Especial – Prêmio Por uma Vida Inteira de Realizações”. Esta categoria valoriza o artista que, durante sua vida, contribuiu de forma criativa artística excepcional no campo da música católica.

Premiação
A grande festa de premiação daqueles que evangelizam e cantam a fé por meio da música católica será realizada em duas datas: dia 20 de maio entrega dos Prêmios Técnicos e Instrumentais; dia 28 de maio todos são convidados especiais para participarem ao vivo da premiação artística, nos estúdios da Rede Século 21, a partir das 20h00.

Vote Agora!


Assessoria de Imprensa - Fabiano Fachini
Fonte: TV Século 21

C8: Papa e Secretário de Estado participam das reuniões

Na manhã desta terça-feira, o Papa Francisco participou da reunião com o Conselho de Cardeais (conhecido como C8 por incluir oito membros dos cinco continentes). Esta série de encontros teve início nesta segunda e se concluirá na quarta.

O Conselho de Cardeais tem como missão auxiliar o Papa no governo da Igreja e promover o aperfeiçoamento do documento que regulamenta atualmente a Cúria Romana, dicastérios da Santa Sé e a constituição 'Pastor bonus', assinada por João Paulo II em 28 de junho de 1988. 
Entre as decisões já tomadas, está a criação de uma estrutura de coordenação para as atividades econômicas e administrativas da Santa Sé e do Vaticano, sob a direção do Cardeal George Pell, membro deste conselho. A nova Secretaria para a Economia terá autoridade sobre todas as atividades econômicas e financeiras.

Além da “estrutura económico-organizativa da Santa Sé”, o último encontro abordou a situação do Instituto para as Obras de Religião (IOR), tendo o Papa optado por manter a instituição financeira em funcionamento. 

O organismo vai continuar a ser alvo de supervisão regular por parte da Autoridade de Informação Financeira do Vaticano. Nesse sentido, a Comissão Cardinalícia de Vigilância do IOR anunciou nesta segunda-feira que se vai reunir "três vezes por ano, a não ser que haja circunstâncias particulares que exijam outros encontros".

Esta é quarta reunião de Francisco com o Conselho de Cardeais, que ele nomeou em abril de 2013. 

A próxima rodada de encontros será de 1º a 4 de julho. 

Os oito cardeais são: o hondurenho Oscar Rodriguez Maradiaga, que é coordenador, o italiano Giuseppe Bertello, o chileno Francisco Errazuriz Ossa, o indiano Oswald Gracias, o alemão Reinhard Marx, o congolês Laurent Monsengwo Pasinya, o estadunidense Sean O'Malley e o australiano George Pell. Também estão participando o Secretário de Estado, Card. Pietro Parolin, e o secretário particular do Papa, Mons. Alfred Xuereb. 


Por Rádio Vaticano 

Francisco: uma comunidade cristã deve estar em paz, testemunhar Cristo e assistir os pobres

O Papa Francisco celebrou esta manhã a Missa na Capela da Casa Marta. 

A homilia do Pontífice foi inspirada na leitura extraída do Ato dos Apóstolos, que descreve a primeira comunidade cristã. Francisco se concentrou em três características deste grupo, que era capaz de plena concórdia no seu interior, de testemunhar Cristo fora dela e impedir que nenhum de seus membros sofresse a miséria. 

“(A comunidade) ’tinha um só coração e uma só alma’. A paz. Uma comunidade em paz. Isso significa que entre eles não havia lugar para intrigas, para a inveja, para as calúnias, para a difamação. Paz. O perdão: ‘O amor cobria tudo’. Para qualificar uma comunidade cristã, devemos nos questionar como é a atitude dos cristãos. São humildes? Naquela comunidade há brigas pelo poder? Brigas por inveja? Há intrigas? Então não estão no caminho de Jesus Cristo. Esta peculiaridade é tão importante, tão importante, porque o demônio sempre tenta nos dividir. É o pai da divisão”.
Certamente naquela primeira comunidade havia problemas. O Papa citou as “lutas internas, as lutas doutrinais, de poder” que se verificaram depois. Todavia, aquele “momento forte” do início fixou para sempre a essência da comunidade nascida do Espírito. Uma comunidade concorde e, em segundo lugar, uma comunidade de testemunhas da fé, em relação à qual podemos analisar qualquer comunidade de hoje:

“É uma comunidade que testemunha a ressurreição de Jesus Cristo? Esta paróquia, esta comunidade, esta diocese acredita realmente que Jesus Cristo ressuscitou? Ou diz: ‘Sim, ressuscitou’, mas o coração está distante desta força?
Para Francisco, é através do modo como uma comunidade testemunha Jesus que se pode analisá-la. A terceira característica são “os pobres”. E aqui o Papa inclui outros dois pontos:

“Primeiro: como é a sua atitude ou a atitude desta comunidade com os pobres? Segundo: esta comunidade é pobre? Pobre de coração, pobre de espírito? Ou deposita a sua confiança nas riquezas? No poder? Harmonia, testemunho, pobreza e cuidar dos pobres. E isso é que Jesus explica a Nicodemos: este nascer do Alto. Porque o único que pode fazer isso é o Espírito. Esta é obra do Espírito. É ele quem faz a Igreja. O Espírito faz a unidade, impulsiona ao testemunho. O Espírito nos faz pobres, porque Ele é a riqueza e faz com que cuidemos dos pobres”.

“Que o Espírito Santo – concluiu o Papa Francisco – nos ajude a caminhar sobre esta estrada de renascidos pela força do Batismo”.

Por Rádio Vaticano 

domingo, 27 de abril de 2014

Catedral festeja a Divina Misericórdia e inaugura Centro de Evangelização

Foto: Thiago Rodrigues
Foto: Thiago Rodrigues
O domingo, 27 de abril, ficará marcado na história de toda a Igreja Católica, e de modo particular, da Paróquia da Catedral de Senhora Santana em Serrinha.

Além da canonização do Papa bom que convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II, João XXIII, e o Papa da família e das Jornadas Mundiais da Juventude, João Paulo II, a Paróquia da Catedral de Senhora Santana celebrou missa para comemorar a Festa da Divina Misericórdia e a inauguração do Centro de Evangelização.

O padre Evandro Andrade, Administrador Paroquial da Catedral, destacou em sua homilia o significado da festa da Divina Misericórdia, da figura dos Papas canonizados que passam a serem considerados santos pela Igreja Católica e a importância do Centro, que outrora funcionada a Casa do Menor, para a evangelização e as ações das pastorais e movimentos - um antigo sonho dos leigos paroquiais.

Após a celebração da missa, transmitida pela rádio Continental AM de Serrinha 1330 klz, os fiéis saíram em procissão com destino ao Centro de Evangelização.

Ainda na entrada do Centro, o Padre Evandro Andrade abençoou o local que foi batizado com o nome do Papa João Paulo II, e convidou os fiéis a conhecerem as novas instalações que agora conta com auditório, capela, sala de reuniões.

Foto: Thiago Rodrigues

Foto: Thiago Rodrigues

Foto: Thiago Rodrigues
Por Fernando Nunes Redação da PASCOM

Rádio Continental AM de Serrinha completa 10 anos no ar


A rádio Continental AM de Serrinha completou na última quinta-feira, 24 de abril, 10 anos no ar.

A emissora que antes chama-se Rádio Difusora AM, foi fundada em 20 de julho de 1969, a pioneira da região, tendo como um de seus co-fundadores o Padre Demócrito Mendes de Barros. Ela viveu ainda um período de decadência entre as décadas de 1980 e 1990.

Em 2003, o Ex-Deputado Estadual e Ex-Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, Plínio Carneiro, assumiu a direção, mudou o nome da emissora para Rádio Continental, reestruturou os transmissores e estúdios, contratou novos radialistas, remodelou a programação e foi reinaugurada em 23 de abril de 2004.

Atualmente pesquisas indicam que a Rádio Continental é a mais ouvida em Serrinha e região. Um dos programas mais ouvidos da emissora é o programa Igreja Viva, transmitido das segundas às sextas-feiras, das 18:00 às 19:00; as transmissões da missa no
sábado às 20:00 e no domingo às 09:00; e o programa Igreja em Notícia logo após a missa aos domingos.

"Considero os nossos programas radiofônicos e as transmissões da missa, o programa religioso de maior audiência que se tem conhecimento no Território do Sisal", destacou Fernando Nunes, vice-coordenador da Pastoral da Comunicação - PASCOM

Redação da PASCOM

Papa Francisco: São João Paulo II e São João XXIII amaram Maria como verdadeiros filhos

Foto: TV Vaticano
Ao concluir a missa de canonização na qual declarou santos a São João Paulo II e São João XXIII, o Papa Francisco rezou o Regina Caeli, a oração Mariana que corresponde ao tempo de Páscoa, e ressaltou que ambos os pontífices amaram a Virgem Maria como verdadeiros filhos.

Abaixo disponibilizamos a íntegra das palavras do Santo Padre antes da oração Mariana:

“Queridos irmãos e irmãs,

Antes de concluir esta festa da fé, desejo saudar e agradecer a todos vocês!

Agradeço aos irmãos cardeais e aos numerosos bispos e sacerdotes de toda parte do mundo.
O meu reconhecimento vai às delegações oficiais de tantos países, que vieram para prestar homenagem aos dois Pontífices que contribuíram de maneira indelével para a causa do desenvolvimento dos povos e da paz. Um especial agradecimento vai às autoridades italianas pela preciosa colaboração.

Com grande afeto saúdo os peregrinos das dioceses de Bérgamo e de Cracóvia! Caríssimos, honrem a memória dos dois santos Papas seguindo fielmente os seus ensinamentos.

Sou grato a todos aqueles que com grande generosidade prepararam estes dias memoráveis: a diocese de Roma com o Cardeal Vallini, o município de Roma com o prefeito Ignazio Marino, as forças da ordem e as várias organizações, as associações e os numerosos voluntários. Obrigado a todos!

A minha saudação vai a todos os peregrinos – aqui na Praça São Pedro, nas ruas adjacentes e outros lugares de Roma – bem como a quantos estão unidos a nós mediante a rádio e a televisão; e obrigado aos dirigentes e aos trabalhadores das mídias, que deram a tantas pessoas a possibilidade de participar. Aos enfermos, aos idosos, para com os quais os santos eram particularmente próximos, chegue uma especial saudação.

E agora dirijamo-nos em oração à Virgem Maria, que São João XXIII e São João Paulo II amaram como seus verdadeiros filhos.”


Por ACI/EWTN Noticias

Cerca de 800.000 peregrinos participaram da cerimônia de canonização

Praça de São Pedro / Foto: ACI
Um total de 800.000 peregrinos foi a Roma para a cerimônia de canonização de João Paulo II e João XXIII, segundo dados concedidos pelo Escritório de Imprensa do Vaticano.

Concretamente, a Santa Sé estima que meio milhão de pessoas se concentrou na Praça de São Pedro e nas vias adjacentes, enquanto que outras 300.000 pessoas acompanharam o ato através dos telões distribuídos pela cidade de Roma, 870 sacerdotes distribuíram a comunhão aos fiéis.

Além disso, 2 bilhões de pessoas acompanharam a celebração em todo o mundo.

Os peregrinos começaram a acessar a Praça de São Pedro por volta das 5 h da madrugada, com milhares de bandeiras e cartazes e uma especial presença da comunidade polonesa. Na noite do sábado, centenas de milhares participaram das vigílias de oração que se celebraram nas igrejas do centro de Roma em distintos idiomas. Está previsto que a partir das 14h se abram as portas da Basílica de São Pedro para que os peregrinos possam rezar diante dos túmulos dos santos.



Por ACI/Europa Press

NOVOS SANTOS: Canonização foi acompanhada em diversas partes do mundo

Fonte: CNBB
Além da multidão que participou da Missa de canonização dos papas João Paulo II e João XXIII na Praça São Pedro, milhões de fiéis puderam acompanhar a cerimônia de diversas partes do mundo

As comemorações pela canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II foram realizadas em diversas partes do mundo. Os fiéis puderam participar da cerimônia pelos meios de comunicação, com transmissão ao vivo em Igrejas, praças, cinemas e teatros.

Nas Filipinas os fiéis puderam assistir a cerimônia por transmissão ao vivo realizada pelo Jesuit Communications. O local reservado para o evento foi o Teatro Smart-Araneta Coliseum de Cubao, no centro comercial de Manila.

Em Istambul, Turquia, a solene liturgia foi transmitida com tradução simultânea na cripta da Igreja de Santo Antônio, próximo à Praça Taksim. A missa também foi transmitida ao vivo em todo o país pelo canal Sat-7 Turk, televisão via satélite ecumênica que conta com a colaboração de cristãos de vários ritos e confissões.

“Angelo Roncalli amava este país”, destacou o dominicano Giuseppe Gandolfo ao recordar os anos em que João XXIII foi delegado apostólico na Turquia. O sacerdote afirmou que o fiéis estavam entusiasmos com a possibilidade de assistir a canonização.

No Iraque uma estátua dedicada a João Paulo II foi erigida na Igreja Maria Rainha do Rosário. O patriarca dos Caldeus, Louis Raphael I Sako consagrou ao novo santo as eleições que o país viverá nos dias 28 e 30 deste mês.

Em todo o mundo foi possível acompanhar a canonização, ao vivo, pelo site do Pontifício Conselho para as Comunicações. A transmissão foi realizada com tradução simultânea em inglês, francês, espanhol, português, alemão e polonês. A Rádio Vaticano transmitiu a cerimônia em cadeia com rádios dos cinco continentes.

Além disso, a Sala de Imprensa do Vaticano disponibilizou informações, como a homilia do Papa Francisco na celebração e a biografia dos novos santos, bem como as imagens do evento. As redes sociais forneceram informações, em tempo integral, sobre todo o evento.

Por Redação da Canção Nova Notícias / Fonte: Agências

Canonização: Papa destaca coragem de JPII e João XXIII

Na homilia, Francisco destacou dos santos João Paulo II e João XXIII a coragem e a docilidade ao Espírito Santo

homilia papa francisco_canonização
Papa Francisco durante a homilia na Missa de canonização dos beatos João Paulo II e João XXIII / Foto: Reprodução CTV
João Paulo II e João XXIII foram proclamados santos neste domingo, 27, festa da Divina Misericórdia, pelo Papa Francisco. A cerimônia reuniu no Vaticano cerca de 500 mil pessoas de diversas partes do mundo e foi concelebrada com o Papa Emérito Bento XVI. Após o rito da canonização, Francisco celebrou a Missa e, na homilia, destacou a coragem  dos dois santos e sua docilidade ao Espírito Santo.
Na homilia, o Santo Padre lembrou que, neste dia em que se encerra a Oitava de Páscoa, encontram-se as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado, chagas que, segundo o Papa, constituem também a verificação da fé, o sinal do amor de Deus. Ele destacou que João Paulo II e João XXIII tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus e tocar as suas mãos chagadas.
“Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo”.
Francisco recordou que esses dois santos foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. Embora tenham conhecido tragédias, não foram vencidos por elas, pois Deus era mais forte neles. Ele também destacou a esperança viva que revestia João Paulo II e João XXIII, uma esperança vinda da ressurreição de Cristo.
“A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão”.
Enfatizando que são os santos que levam a Igreja adiante e a fazem crescer, Francisco lembrou que, na convocação do Concílio Vaticano II, João XXIII demonstrou delicada docilidade ao Espírito Santo. “Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito”.
Já João Paulo II, em seu serviço ao Povo de Deus, foi o Papa da família. “Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu”.
Francisco encerrou a homilia pedindo a intercessão dos dois santos para que, nesses dois anos de caminho sinodal, a Igreja seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. “Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama”.
Na canonização dos dois beatos, estavam presentes mais de 120 delegações, das quais 24 são entre chefes de Estado e monarcas e 10 chefes de governo.  O número de voluntários chegou a 26 mil e o de policiais, 10 mil.
Ao final da celebração e antes de rezar o Regina Coeli, oração mariana no tempo pascal, Francisco saudou e agradeceu a todos os que se empenharam nos preparativos da canonização e a todos os que participaram, inclusive pelos meios de comunicação.

“O meu reconhecimento vai às delegações oficiais de tantos países, que vieram para prestar homenagem aos dois Pontífices que contribuíram de maneira indelével para a causa do desenvolvimento dos povos e da paz”, disse.
Por Jéssica Marçal - Redação da Canção Nova Notícias / Fonte: TV Vaticano

Papa Francisco canoniza João Paulo II e João XXIII

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Papa Francisco lê a fórmula de canonização
de João Paulo II e João XXIII / Foto: Reprodução CTV
João Paulo II e João XXIII foram inscritos no livro dos santos na manhã deste domingo, 27, festa da Divina Misericórdia
São João Paulo II e São João XXIII. Na manhã deste domingo, 27, festa da Divina Misericórdia, Papa Francisco canonizou os Papas beatos João Paulo II e João XXIII. A cerimônia acontece na Praça São Pedro e conta com a presença do Papa Emérito Bento XVI.
A cerimônia teve início às 10h (em Roma, 5h no horário de Brasília). O rito de canonização aconteceu logo no início da Missa. O Santo Padre fez as petições, seguido do Cardeal Angelo Amato, que é o presidente da Congregação para a Causa dos Santos.
“Lemos nossa oração a Deus Pai, por meio de Jesus Cristo, para que por intercessão da Virgem Maria fortaleça com sua graça o que estamos para realizar”, disse Francisco.
reliquias_papasApós a leitura da fórmula de canonização, com a qual os dois beatos se tornaram santos, foi realizada a procissão das relíquias dos dois santos. O momento foi sucedido pelo agradecimento dirigido ao Santo Padre pelo Cardeal Amato, que pediu a redação da carta apostólica referente à canonização, pedido ao qual Francisco já respondeu: “Ordenamos”.
Após a canonização, Francisco dá sequência à cerimônia com a celebração da Santa Missa.
Por Jéssica Marçal - Redação Canção Nova Notícias / Fonte: TV Vativano

Semana Santa - Serrinha 2014

I


Reportagem sobre a semana santa em Serrinha, especialmente na quinta-feira onde ocorreu a procissão do fogaréu que culminou com uma encenação teatral na colina da santa.
Produção: Gravi Produtora.

O milagre feito por João XXIII e que o tornou beato ocorreu há quase 50 anos

Irmã Adele Labianca / João XXIII
Em 1966, Deus escutou as preces da Irmã Adele Labianca, uma religiosa Filha da Caridade, que pediu um milagre por intercessão do Papa João XXIII falecido três anos antes.

O milagre ocorreu no dia 25 de maio de 1966. Irmã Caterina Capitani, uma religiosa que sofria com uma perfuração gástrica hemorrágica com fístula externa e peritonite aguda, estava a ponto de morrer. Por ela, Irmã Adele tinha rezado em diversas ocasiões ao Papa João.

Irmã Adele está em Roma para assistir à canonização daquele que ajudou a salvar a vida de sua irmã.
Conforme explicou a religiosa em uma conferência celebrada no Escritório de Imprensa da Santa Sé, Irmã Caterina narrou que teve uma visão com o Papa João XXIII que disse que a oração da Irmã Adele tinha sido tão forte, que lhe tinha tirado o milagre do coração.

“Irmã Caterina rezou para mim, e também muitas outras religiosas. Mas especialmente uma delas, Irmã Adele. Tiraste este milagre do meu coração. Agora tudo aconteceu e te curaste”, escutou Irmã Caterina.

Irmã Caterina só tinha 23 anos quando ocorreu a cura milagrosa. O Papa João tinha morrido e era tradição rezar o terço em seu nome. Mas as coisas pioraram, uma noite teve uma febre muito alta e foi levada em ambulância ao hospital. “Estava cheia de dor e moribunda e chegou a pedir o Sacramento da Unção dos Enfermos. Agora o único que restava era confiar na providência divina”.

Irmã Adele explica que a situação era muito grave, a consternação era evidente em todos os presentes, “estávamos sem esperança” e “quando as forças físicas a tinham abandonado, ocorreu o milagre”.
Em 22 de maio de 1966 colocaram sobre as feridas do estômago umas relíquias do Papa João e mais tarde, Irmã Caterina se levantou sem nenhuma dor, era 25 de maio de 1966.

Irmã Caterina contava que estava sozinha quando sentiu uma mão apoiada no estômago e escutou uma voz. Viu o Papa João sentado na sua cama, vestido de pontífice sorridente e falando com ela. Depois se levantou anunciando a sua cura. “Ninguém acreditava no que dizia. Mas a ferida estava fechada”, afirmou Irmã Adele.

O milagre ocorreu, comprovaram-no as perícias médicas de 8 de junho de 1966 e todos os atos do processo que estabeleceram sua autenticidade. O processo de beatificação foi encerrado em 29 de março de 1971. Entretanto, sua beatificação foi celebrada apenas no dia 3 de setembro do ano 2000.

Irmã Caterina viveu o resto de sua vida uma grande devoção ao Papa João, difundiu-a e a transmitiu. Morreu em 3 de abril de 2010 deixando um imenso testemunho espiritual.

João XXIII será canonizado junto com o Beato João Paulo II no próximo dia 27 de abril, festa da Divina Misericórdia, em uma cerimônia dirigida pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro do Vaticano e para a qual chegaram a Roma milhares de fiéis. O Pontífice o proclamará santo sem requerer um segundo milagre atribuído a sua intercessão.


Por ACI/EWTN Noticias

Fiéis de Bérgamo recebem mensagem do Papa Francisco pela canonização de João XXIII

Papa Francisco e João XXIII
O Papa Francisco enviou uma mensagem escrita aos cidadãos de Bérgamo, província onde fica o povoado de Sotto Il Monte, onde nasceu João XXIII em 1881, na qual convidou os fiéis a agradecer a Deus por este grande dom para a Igreja Universal que deve servir de inspiração à sociedade para procurar novos modos de “edificar uma convivência apoiada sobre os valores perenes da fraternidade e da solidariedade”.

O texto foi publicado no jornal provincial da cidade ''L'Eco di Bergamo'', no qual o Papa Bom colaborou durante seus anos de sacerdote.

A seguir a mensagem na íntegra por cortesia do portal Canção Nova:

Queridos amigos de Bérgamo,

Aproximando-se o dia da canonização do beato João XXIII, senti o desejo de enviar esta saudação ao vosso bispo Francisco, aos sacerdotes, aos religiosos e às religiosas, aos fiéis leigos da diocese de Bérgamo, mas também àqueles que não pertencem à Igreja e a toda a comunidade civil de Bérgamo.

Sei quão bem vocês querem ao Papa João e quanto ele queria bem à sua terra. Do dia da sua eleição ao Pontificado, o nome de Bérgamo e de Sotto Il Monte se tornaram familiares em todo o mundo e ainda hoje, a mais de cinquenta anos de distância, esses ficaram associados à sua face sorridente e à sua ternura de pai.

Convido-vos a agradecerem ao Senhor pelo grande dom que a sua santidade foi para a Igreja universal, e vos encorajo a proteger a memória do terreno no qual essa foi germinada: um terreno feito de profunda fé vivida no cotidiano, de famílias pobres, mas unidas pelo amor do Senhor, de comunidades capazes de partilhar na simplicidade.

Certo, desde então o mundo mudou, e novos são também os desafios para a missão da comunidade
cristã. Todavia, aquela herança pode inspirar ainda hoje uma Igreja chamada a viver a doce e confortante alegria de evangelizar, a ser companhia no caminho de cada homem, “fonte da vila” da qual todos possam aproveitar a água fresca do Evangelho. A renovação desejada pelo Concílio Ecumênico Vaticano II abriu o caminho, e é uma alegria especial que a canonização do Papa Roncalli aconteça juntamente àquela do beato João Paulo II, que levou tal renovação adiante em seu longo pontificado.

Estou certo de que também a sociedade civil poderá sempre encontrar inspiração da vida do Papa de Bérgamo e do ambiente que o gerou, procurando modalidades novas e adaptadas aos tempos para edificar uma convivência baseada nos valores perenes da fraternidade e da solidariedade.

Queridos irmãos e irmãs, confio esta minha mensagem ao “Eco di Bergamo”, do qual o jovem sacerdote Angelo Roncalli foi apreciado colaborador. Quando depois o ministério o levou para longe, ele recebeu sempre das páginas do “Eco” a voz e a recordação da sua terra.

Peço-vos para rezarem por mim, enquanto asseguro a minha recordação e a oração por todos vocês, em particular pelos sofredores, pelos doentes – recordando o hospital da cidade que vocês quiseram dedicar ao Papa João – e pelo seminário diocesano, tão querido ao seu coração. A todos envio, na iminência das festas pascais, a Benção Apostólica.

Desde o Vaticano, abril de 2014.


Por  ACI/EWTN Noticias