terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dia da Consciência Negra


Muito se discute nos dias atuais o lugar do Negro na sociedade, desde 2003 esta discussão tem ganhado espaço em virtude da lei  10.639, de 9 de janeiro que  instituiu o 20 de novembro  como a data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma Lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas públicas e particulares.
Sabemos que o preconceito existe, e é inevitável não nos questionarmos, Será que há o que se comemorar? Essa é uma questão que vale uma reflexão. Se não há o que se comemorar há o que se rememorar e dizer que a luta dos negros por condições dignas de existência deve continuar no Brasil por muitos e muitos anos e essa data serve como um símbolo para que reflitamos sobre a questão senão todos os dias, pelo menos no  20 de novembro.
Pensando em toda essa problemática a igreja trabalha com a Pastoral Afro-brasileira que  surge como consequência de um longo processo de conscientização e militância de gerações de negros e negras, que assumem viver sua fé e a negritude. Na Igreja do Brasil, surge como consequência de longo processo pós conciliar de conscientização e militância de gerações de negros no interior da Igreja.
A preocupação com o povo Negro Católico brasileiro, é algo que vem de longa data, especialmente a partir das conclusões do Concílio Vaticano II, que apresentou a imagem de Igreja Povo de Deus, seguidas pelos Documentos Latino- Americanos (Medellin, Puebla, Santo Domingo) e os pronunciamentos do Papa João Paulo II. Ressaltam eles, a opção preferencial da Igreja pelos pobres, considerados em sua condição de excluídos de cidadania plena e na importância de seus valores culturais e religiosos, no processo de renovação e enculturação da ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

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