Dom Tomás nasceu em Posse (GO) em 1922. Ingressou na Ordem Dominicana em São Paulo (SP) e recebeu a ordenação presbiteral em Saint Maximin, na França, em 1948. Antes de ser bispo, foi superior da missão dominicana em Conceição do Araguaia (PA) de 1956 a 1964 e prelado administrador desta prelazia, entre 1966 e 1967, sendo também bispo coadjutor. Nesta região, atuou na defesa dos povos indígenas e das famílias sertanejas.
Fez mestrado em Antropologia e Linguística, na Universidade de Brasília, com a finalidade de desenvolver um melhor trabalho junto aos índios. Aprendeu a língua dos povos Xicrin, BAcajá e Kayapó.
Atuou na defesa de pessoas perseguidas pela ditadura, durante o regime militar no Brasil. Em junho de 2013, esteve presente no Seminário Internacional Memória e Compromisso, promovido pela Comissão Brasileira Justiça e Paz, em Brasília, com o objetivo de lembrar o papel dos cristãos no processo de anistia política e de redemocratização do país durante o período de 1964 a 1988.
Em 1967, foi nomeado bispo da diocese de Goiás, onde permaneceu até 1999. Neste período, dom Tomás colaborou na fundação do Conselho Indigenista Missionário e da Comissão Pastoral da Terra.
Em 2006, recebeu o Prêmio de Direitos do Homem Dr. João Madeira Cardoso, pela Fundação Mariana Seixas, de Portugal, e também o título de Doutor Honoris Causa da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, pelo seu trabalho em favor da cidadania e direitos humanos.
Em 2008, recebeu, nos Estados Unidos, o prêmio Reflections of Hope, da Oklahoma City National Memorial Foudation, por sua atuação no combate à miséria.
Por CNBB
Nenhum comentário:
Postar um comentário