quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A liturgia no coração da Igreja

Pensado em colaborar com o desenvolvimento das nossas comunidades, na dimensão pastoral, brotou em nós o desejo e o incentivo de alimentarmos e vivenciarmos a ação litúrgica. A cada liturgia nós sempre celebramos o Mistério Pascal de Cristo (Paixão, Morte e Ressureição), com isso tivemos como iluminação o texto da mulher Samaritana: “Tenho sede, dai-me de beber” (Cf. Jo 4,21). Sabemos que a liturgia é fonte e ápice da vida cristã, sendo assim, através desta iluminação bíblica trazemos como questionamento para cada um de nós: quais são as nossas sedes? A liturgia é esta fonte que sacia a nossa sede, através dos nossos avanços, desafios e perspectivas para  bem celebrar este grande Mistério de Cristo em nossa vida.
  O calendário civil, não utiliza o mesmo método que o calendário litúrgico, de fato, encontramos no calendário civil festas e solenidades que algumas são semelhantes ao calendário da Igreja, por exemplo:  Semana Santa, Páscoa, Corpus Chirst, entre outros. Já no calendário da Igreja, encontramos os tempos litúrgicos, festas e solenidades. Sendo assim, quero fazer um  destaque nos tempos em a cada período celebramos:
Advento- Tempo do Natal
Tempo Comum
Quaresma-  Semana Santa
Tempo Pascal
A princípio  queremos tomar como ponto chave o Tempo Comum, onde trago como reflexão o texto de Dom Orani João Tempesta  - Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) e novo cardeal brasileiro, que diz o seguinte:
“Concluído o tempo pascal, retomamos o “Tempo Comum” que dentro da liturgia dá continuidade às celebrações dos assim chamados “tempos fortes” (Advento, Natal, Quaresma e Páscoa). É a caminhada histórica da Igreja, que vai pelo mundo anunciando a Boa-Nova do Amor de Deus, manifestado em sua presença pelo Mistério da Encarnação e a nossa salvação celebrada no Mistério da Redenção. A tônica desses domingos está na vida de Jesus, seus milagres, seus encontros, suas atitudes junto ao povo de seu tempo, remetendo-nos ao seu dia a dia, tempo fundamental em que o Reino de Deus é construído, revelado e propagado.
O tempo comum é o espaço onde podemos conhecer mais de perto o jeito de ser de nosso Mestre. Conhecer implica tempo, relação, aprofundamento e uma vivência mais próxima. O tempo comum nos possibilita esta aproximação com o Senhor e nos ajuda a perceber todo o mistério da salvação. Celebrar a cada dia e, em especial aos Domingos, é a convivência, na liturgia, com a Palavra Viva, que é o próprio Jesus.

Por m  Fonte: www.cnbb.com.br)
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário