Há 50 anos inaugurava-se o Concílio Vaticano II. Todos participantes
do Sínodo foram para a solene Missa presidida por Bento XVI em ação de
graças por esse magno acontecimento. A ele se uniu também a celebração
dos 20 anos do Catecismo da Igreja Católica e, sobretudo, a abertura do
Ano da Fé. A grandeza, beleza e solenidade da liturgia este à altura
desses acontecimentos.
Mais uma vez estas grandes cerimônias foram realizadas na Praça São
Pedro, na presença de uma multidão de fieis (maioria religiosos) que
acompanharam piedosamente. Além dos 250 bispos que participam do Sínodo,
concelebravam também os presidentes das conferências episcopais dos
vários países.
Deu-se grande destaque ao livro da Palavra de Deus, que estava ao
lado e na frente do altar, que tinha sobre si o mesmo Evangeliário usado
há 50 anos atrás.
Bento XVI começou sua homilia dizendo: “hoje, com grande alegria, 50
anos depois da abertura do Concílio Vaticano II, damos início ao Ano da
fé”. E continuou: “O Concílio Vaticano II não quis colocar a fé como
tema de um documento específico. No entanto, o Concílio esteve
inteiramente animado pela consciência e pelo desejo de ter que, por
assim dizer, imergir mais uma vez no mistério cristão, para poder
propô-lo novamente e eficazmente para o homem contemporâneo”.
À tarde deste dia, cinquentenário do Concílio, houve a 6ª Congregação
Geral do Sínodo, começando pela eleição do grupo que irá redigir a
Mensagem Final do Sínodo. A eleição foi por continentes.
O dia terminou com uma fiacolata, isto é, uma procissão de velas acesas, na Praça de São Pedro, recordando aquela que há 50 anos foi feita no mesmo lugar, em vista do início do Vaticano II. Ao final, como há 50 anos, também Bento XVI apareceu na janela de seu apartamento, saudou a multidão que o aclamava aos gritos, com é próprio dessas ocasiões.
Fez um breve discurso destacando esses acontecimentos e a figura de João XXIII. Disse que estava nessa praça naquele dia. Falou ainda que o Concílio foi um grande dom de Deus, um novo Pentecostes. Hoje, como há 50 anos, ele suscitou uma imensa alegria.
Hoje, porém, tal alegria é mais modesta, mais humilde, porque o pecado original existe e arma ciladas continuamente à Igreja, mas também o Concílio renovou a Igreja, particularmente na Liturgia e no esforço Ecumênico, como dizia João XXIII.Terminou com a bênção e despedida.
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