Pensado em colaborar com o
desenvolvimento das nossas comunidades, na dimensão pastoral, brotou em nós o
desejo e o incentivo de alimentarmos e vivenciarmos a ação litúrgica. A cada
liturgia nós sempre celebramos o Mistério Pascal de Cristo (Paixão, Morte e
Ressureição), com isso tivemos como iluminação o texto da mulher Samaritana:
“Tenho sede, dai-me de beber” (Cf. Jo 4,21). Sabemos que a liturgia é fonte e
ápice da vida cristã, sendo assim, através desta iluminação bíblica trazemos
como questionamento para cada um de nós: quais são as nossas sedes? A liturgia
é esta fonte que sacia a nossa sede, através dos nossos avanços, desafios e
perspectivas para bem celebrar este
grande Mistério de Cristo em nossa vida.
O calendário civil, não utiliza o mesmo método que o calendário
litúrgico, de fato, encontramos no calendário civil festas e solenidades que
algumas são semelhantes ao calendário da Igreja, por exemplo: Semana Santa, Páscoa, Corpus Chirst, entre
outros. Já no calendário da Igreja, encontramos os tempos litúrgicos, festas e
solenidades. Sendo assim, quero fazer um
destaque nos tempos em a cada período celebramos:
Advento- Tempo do Natal
Tempo Comum
Quaresma- Semana Santa
Tempo Pascal
A princípio queremos tomar como ponto chave o Tempo
Comum, onde trago como reflexão o texto de Dom Orani João Tempesta - Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) e novo
cardeal brasileiro, que diz o seguinte:
“Concluído o tempo pascal,
retomamos o “Tempo Comum” que dentro da liturgia dá continuidade às celebrações
dos assim chamados “tempos fortes” (Advento, Natal, Quaresma e Páscoa). É a
caminhada histórica da Igreja, que vai pelo mundo anunciando a Boa-Nova do Amor
de Deus, manifestado em sua presença pelo Mistério da Encarnação e a nossa
salvação celebrada no Mistério da Redenção. A tônica desses domingos está na
vida de Jesus, seus milagres, seus encontros, suas atitudes junto ao povo de
seu tempo, remetendo-nos ao seu dia a dia, tempo fundamental em que o Reino de
Deus é construído, revelado e propagado.
O tempo comum é o espaço onde
podemos conhecer mais de perto o jeito de ser de nosso Mestre. Conhecer implica
tempo, relação, aprofundamento e uma vivência mais próxima. O tempo comum nos
possibilita esta aproximação com o Senhor e nos ajuda a perceber todo o
mistério da salvação. Celebrar a cada dia e, em especial aos Domingos, é a
convivência, na liturgia, com a Palavra Viva, que é o próprio Jesus.
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