O Tempo do Advento é o ponto de partida do Ano
Litúrgico: a espera do Messias. Os fiéis se preparam
pela conversão para a celebração dessa vinda: “Revestido de nossa fragilidade,
ele veio a primeira vez… revestido de sua glória, ele virá uma segunda vez” (Prefácio
do Advento I).
Quatro domingos
Como todos os anos, o espírito do Advento é marcado pelo tema do encontro com o
Salvador, que veio inaugurar a perspectiva final de nossa História (1º dom.)
Celebramos a esperança de sua primeira vinda (2º e 3º), até o despontar de sua
presença, na gravidez de Maria, cheia de graça (4º dom.). Nesta meditação, a
liturgia evoca a renovação da História pela obra de Deus, citando os nomes
novos que receberá Jerusalém – (1º e 3º domingos) e a grandeza que se realizará
na pequena cidade de Belém (4º dom). O Advento deste ano revela o cunho
“prático” do 3º evangelista, sobretudo no 3º domingo, que diz concretamente em
que consiste, para cada classe social, a conversão ao Senhor que vem.
O ano C é o ano de Lucas, evangelista da “manifestação da
bondade de Deus e de seu amor pela humanidade”(cf. Tt 3,4), evangelista dos
pobres e dos pecadores, dos pagãos e dos valores humanísticos, como também das
mulheres, especialmente, de Nossa Senhora. Seu evangelho faz de Jesus não
apenas o Messias (Mc), o Mestre (Mt), mas o Fiel, que nos serve de modelo em
nossa caminhada, o homem de oração, de ternura humana, de convivência fraterna,
mas também o profeta por excelência, o novo Elias, o porta-voz credenciado do
Altíssimo. Assim, o ano C será o ano da práxis cristã segundo o modelo de
Cristo.
Fonte: www.franciscanos.org.br
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